quinta-feira, 23 de junho de 2011

Sonido como herramienta terapéutica

Discoteca aberta

Pedro Collares é um carioca radicado em Barcelona, investiga sons exóticos e suas vibrações curativas, multi instrumentista, produtor musical, terapeuta de som e se dedica também ao canto de Armonicos e de Mantras.
Conheci o Trabalho do Collares através de uma pesquisa feita com o musicoterapeuta e retador do blog www.musicaindianabrasil.com Sandro Shankara.
Onenessound , Sonambé, Pedro & Tànit, Nara Trio e Samadhi são alguns dos seus projetos músicais
Deixo aqui um dos trabalhos do Pedro.


                                                                                                             EXPERIMENTE

terça-feira, 7 de junho de 2011

Burro Morto

Discoteca aberta



O Burro Morto respira groove, enche os pulmões de psicodelia, entorta os compassos e regurgita melodias inusitadas.
A inspiração vem do sangue que passeia pelas veias negras da terra antiga, que sai de Lagos, passa pelas dunas de areia escaldante, chega a Addis Ababa, escorre pelos ouvidos jazzistas no norte, desce ao estômago do deep funk e deságua novamente no terceiro mundo. É África-Brasil, via o jazzy groove gringo.
Esse emaranhado de cabos, filtros, delays, climas, cinismo e subversão é manipulado por cinco mentes ácidas: King Size Paper (microkorg e escaleta), Big Daniel (contrabaixo), Nacho Gonçalves (percussão), Ruy José (bateria) e Léo Marinho (guitarra).
   
 
EXPERIMENTE
01. Navalha cega
02. Indica
03. Menarca
04. Cabaret

agradecendo sempre ao http://discotecanacional.wordpress.com e tantos outros

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Berimbau do Hermano


Discoteca aberta

O mais baiano dos argentinos, Discípulo do Naná Vasconcelos, apaixonado pelo samba-reggae, criador inquieto e detalhista, o percussionista, compositor e produtor buscava sempre o inusitado para fazer um tipo de música "com características que ninguém tenha mostrado antes". Autor de projetos arrojados.
  Embora passe longe do óbvio do que se faz em música percussiva na Bahia, as influências baianas são evidentes na parte rítmica. O berimbau faz a ligação com a música eletrônica pelo timbre.
Seu inspirador Naná Vasconcelos, uma profunda identificação com o instrumento. Cada um a seu modo os dois se especializaram em superar seus restritos recursos. Na mão deles o arame esticado numa vara com uma cabaça ganha status de música. "Melódica e harmonicamente o berimbau é limitado, mas é mais rico timbristicamente", defende. "Há milhões de nuances tímbricas em uma única nota. Você pode evoluir por aí também, não só na questão harmônica e melódica." Usando um capotraste parecido com o dos violões, ele fez "um truque" para extrair as duas notas afinadas do instrumento. Com um histórico de contrastes tornou-se um dos maiores percussionistas no país da percussão. Baiano adotado, ele, que foi criado em Bahía Blanca, trouxe know how e disciplina para o universo do samba-reggae, muito antes do boom da axé music. Na Argentina, ao mesmo em tempo que transitava pelo rock,"obcecado por estudar, pesquisar e entender o que ouve", começou a tocar em orquestras sinfônicas aos 16 anos e já era fã de Naná ("ele mudou a minha vida") e música Brasileira. Parceiros Decidido a aprender a percussão brasileira, mudou-se para São Paulo, onde estudou com Zé Eduardo Nazário, a partir de1982. Dois anos depois já encarava os trios elétricos de Salvador e se tornava o percussionista mais solicitado para gravações e shows. Tocou com Margareth Menezes, Daniela Mercury, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Marisa Monte, João Bosco, Lenine e muitos mais. A diferença dele para os outros percussionistas baianos é que ele sabia o que os demais apenas intuíam - e faziam errado. "A batida do Olodum é mais carnavalesca, a Timbalada faz samba junino", ensina. .Aos 43 anos, 24 deles vividos em Salvador, ele já fez escola na Bahia, onde formou músicos que o acompanhavam.
Em 2007 lançou Civilizacao & Barbarye, com as participações de Arto Lindsay e Chico César.
Ramiro faleceu em 11 de Setembro de 2009, aos 45 anos, de câncer.

EXPERIMENTE


sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Rádio, a propaganda que funciona

Discoteca aberta

Escutar rádio faz parte da cultura do Brasil e de outras nações. As primeiras novelas brasileiras fizeram sucesso graças aos recursos desse meio de comunicação, que alia criatividade, suspense e a imaginação do ouvinte. A mensagem que passa pelo rádio é absorvida quase que instantaneamente, ficando gravada no subconsciente de quem a ouve.
Mesmo com tanta tecnologia, o rádio é indispensável e está sendo incorporado a novos aparelhos como o celular, o computador e até no aparelho de tv. O ouvinte é fiel porque a rádio é um instrumento que dá prazer com músicas, leva informação rápida e de fácil alcance. Em todos os locais há, pelo menos, uma sintonia disponível.
Outro diferencial é o custo acessível a todos os consumidores e sua praticidade, ouve-se rádio na cozinha, no carro, nas caminhadas, na mesa do bar, enfim, em todos os lugares.
            Por todas essas peculiaridades, o rádio precisa de mais apoio para se solidificar cada vez mais e alcançar a importância que tem em todos os setores da sociedade. O rádio precisa ser acreditado pelo meio publicitário, que precisa desenvolver práticas midiáticas via rádio para alcançar seu público, que não é pequeno.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Acorda !

Discoteca aberta

Dia das Crianças! Terça-feira de sol rachando no norte de minas eu aqui com minha filhota brincamos ao som de Pedra Branca, som que conheci recentemente pelos amigos calangos Bill na Trilha e Mateus Sizilio.
Um som que mescla intrumentos de diferentes etnias juntamente com o experimentalismo e psicodelismo.
Segundo o Sizilio - "A melhor trilha para escalar".
O Pedra Branca tem parceiria com outros grupos como o Projeto Cru já postado aqui no DML.
Grupo que começou em 2001, com Luciano Sallun, Aquiles Ghirelli e João Ciriaco produzindo,gravando e tocando por São Paulo. Em 2003 já tocavam em outras cidades e estados, com boa audiência do público. Neste mesmo ano entraram em estúdio para gravar o primeiro álbum chamado “Pedra Branca”. Depois lançado em 2004 pela gravado WFC no Brasil e Europa.
EXPERIMENTE
Em 2006 o grupo se destaca como apresentações nas mídia  TV em emissora como  TV Cultura e Gazeta. Fizeram a primeira apresentação internacional, no Boom Festival em Portugal, com ótima receptividade dos europeus. Lançaram o 2º álbum Feijoada Polifônicaainda pela gravadora WFC e distribuição internacional da Arabesque (UK) e nacional da Lua Music.
Em 2007 tocaram dentro do circuito SESC em SP capital e cidades do interior de SP, Curitiba-PR, Florianópolis-SC. Lançaram um video-clipe ao vivo gravado no Teatro Municipal de Santo André. Estrearam em uma parceria com a Cia de Danças de Diadema, no espetáculo “Crendices, quem disse?” dirigido por Ana Bottosso, com direção musical de Luciano Sallun e interpretação ao vivo do Pedra Branca.
Em 2008 tocaram em alguns outros estados pelo Brasil. Em 2009 estão lançando o 3º álbum intitulado "Organismo Eletrônico".
Aguardemos!

http://pedrabranca.mus.br/

http://www.pedrabranca.blogger.com.br/

sábado, 25 de setembro de 2010

Discoteca aberta

O que dizer do Grizzly Bear?
Simplismente mais um ótimo coletivo formado.
Banda norte-americana de folk rock do Brooklyn, Nova Iorque.
É um quarteto composto por Edward Droste (voz, guitarra, omnichord, teclado)
Daniel Rossen (voz, guitarra, teclado)
Chris Taylor (baixo, voz de apoio, instrumentos vários, produção)
Christopher Bear (bateria, voz de apoio).
Têm  contrato com a Warp Records.

Aqui eu deixo o Yellow House primeiro álbum deles como quarteto, lançado na Warp Records em Setembro de 2006.
Esse nome (casa amarela) provém da casa da mãe de Droste, onde o trabalho foi gravado. Foi considerado um dos melhores discos de 2006 pelo New York Times e Pitchfork Media e mesmo se eles não fossem reconhecidos por esses meios certamente não deixaria de ter parido um album maravilhoso.
violões,efeitos,backing vocais harmonizados vibram em constância nesse disco.
EXPERIMENTE

domingo, 19 de setembro de 2010

"...mas pra te falar do que eu sei é preciso canção..."

Discoteca aberta

Hoje venho com uma trupe de peso!

 semioticamente falando ela e garantia da intensidade e inventividade que o Brasil e o Mundo aprenderam a admirar na música pernambucana.
Idealizada pelo Gilú (percussionista) a Orquestra é a reunião de alguns dos otimos, para não dizer melhores, músicos pernambucanos, com trabalhos conhecidos mundialmente. Não se contentam com a formação tradicional de uma banda: baixo, guitarra e bateria, a junção de músicos da Orquestra de frevo já esta com mais de 50 anos de
existência.
A primeira metade responde pela base criativa: Gilú, Hugo Gila, Tiné, Maciel Salú, Rapha B. e Juliano Holanda quem vem afinada de trabalhos anteriores como
Bonsucesso Samba Clube, Academia da Berlinda, Variant, DJ Dolores e Orchestra Santa Massa e Terno do Terreiro entre outros vários projetos.

A outra metade vem do Grêmio Musical Henrique Dias, comandado pelo Maestro Ivan do Espírito Santo (flauta, sax alto, barítono e tenor), Daniel Marinho (trompete), Ibraim Genuíno (trombone) e Alex Santana (Tuba), músicos formados pela primeira escola profissionalizante de músicos de Olinda sem fins lucrativos que iniciou suas atividades em 1954 e realiza, até hoje, programas educacionais, culturais e de desenvolvimento comunitário na cidade Alta de Olinda/PE.
Daí por diante, foi questão de poucos meses para a “big band” olindense se tornar conhecida do público e recomendada pela crítica mundial. Entre shows em todo o Brasil a banda preparou um repertório que faz parte do seu primeiro álbum, lançado em 2008 e distribuído pela Som Livre (Orquestra Contemporânea de Olinda - 2008, Som Livre).
Entre grooves latinos, afro beats e ritmos pernambucanos, a
Orquestra Contemporânea de Olinda construiu identidade própria, concisa, bem definida. Mérito
compartilhado por um elenco de dez músicos com diferentes origens e a mesma intenção de fazer uma música nova, em todos os sentidos. Desde releituras de
clássicos em ambientes vanguardistas até a doçura de linhas melódicas
primorosas, pontuadas por arranjos de uma orquestra de sopro incrivelmente “encaixada” no som.

Leia muito  mais: http://www.myspace.com/orquestracontemporaneadeolinda#ixzz101dcEZf0
EXPERIMENTE

domingo, 12 de setembro de 2010

EXPERIMENTE
Discoteca aberta

Babilak Bah é um artista paraibano que já esteve em vários cantos do Brasil, sempre procurando novas experiências artísticas. Durante esse caminho ele se envolveu com música, poesia, literatura e teatro. Ele descobriu sua paixão pela música quando tocou seu primeiro atabaque em 1988. Depois disso, ele começou a trabalhar como percussionista e se mudou para Belo Horizonte, nas Minas Gerais. Seu trabalho mais famoso é o cd “Enxadário”, onde ele e outros músicos tocam diversos instrumentos, entre eles, uma inusitada orquestra de enxadas. Babilak já trabalhou em diversos projetos sociais e sempre procura discutir em seu trabalho alguma questão da realidade brasileira, como o problema da terra no país e a atuação do Movimento Sem Terra (MST). Ultimamente ele está desenvolvendo uma oficina com pacientes portadores de sofrimento mental. Eles aprendem sobre ritmo, melodia, poesia, e principalmente como encontrar uma maneira de se expressar. A partir desse trabalho, Babilak Bah gravou o álbum “Tren Tan-Tan”, com músicas feitas em parceria com os pacientes. O cd está atualmente esgotado. Babilak é também poeta e escritor e têm três livros publicados. Ele sonha em compor para o cinema, e no ano passado uma de suas músicas fez parte da trilha sonora do filme “Mão Armada”. Ele também compôs uma música para a famosa companhia de dança paulista “Cisne Negro”, em 2005. A canção “Haque Mangue” fez parte do espetáculo da companhia “
TEXTO RETIRADO DO http://www.myspace.com/babilakbah
 Em 2003 Babilak Bah teve o projeto de um cd aprovado na Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte. Três anos depois, ele lançou o álbum “Enxadário - Orquestra de Enxadas”, com a presença de outros quatro músicos. Nas músicas, a temática da reforma agrária é forte, coisa que carrega consigo nas lembranças de infância. “A questão da terra no nordeste é muito forte. Lembro dos grandes acampamentos do Movimento Sem-Terra que ocupavam a Praça dos Três Poderes de João Pessoa. Outra coisa que me marcou demais foi o massacre de Eldorado de Carajás ( no episódio, ocorrido no sul do Pará, 19 sem-terra foram mortos pela Polícia Militar durante um protesto do MST em 17 de abril de 1996)”.


sábado, 11 de setembro de 2010

Bem Cru!

Discoteca aberta

Projeto Cru é o estado BRUTO do som em processo de criação, manifestado através da diversidade de timbres que soam da bateria, da percussão, do contrabaixo acústico e elétrico, das pick ups, samplers, latas, panelas... traduzidos em temas instrumentais com dosagem grande de ritmos brasileiros, afro-cubanos, africanos... A mistura é o ponto X, música afro-indígena, côco'n'bass, samba funk de frigideira, caboclinho'n'roll... Com a batucada de SIMONE SOUL, envolvida numa busca de sonoridades através de seus variados tambores, e com melodias e texturas desenvolvidas pelos baixos, sinths e samplers de ALFREDO BELLO, e agora com os sopros variados de MARCELO MONTEIRO, o projeto caminha sem regras nem limites.

EXPERIMENTE

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Discoteca aberta

Recentemente houve uma explosão de jovens cantoras ;muitas delas centradas no samba carioca, por volta de três anos atrás foi lançado o disco de estréia da pernambucana Alessandra Leão, Brinquedo de Tambor.

Diferentemente de muitos albuns com suavidade ou as sonoridades mais hype's, o CD da ex-integrante do Comadre Fulozinha revelava uma otima compositora. Cito aqui minúsculos trechos do redator do DNA Arthur de Faria pois não haveria melhor argumento perante a influência e obra da Alessandra Leão.
" ...o paralelo mais imediato para situar as referências seria o amigo Siba e sua Fuloresta do Samba, que também escondem por trás de sonoridades ancestrais uma radical atualidade. Mas o disco de estréia, ainda que farto em contrapontos e usando algumas guitarras, ainda era um tanto reverente às tradições de que se apropriava. Pois neste novo CD - Dois Cordões, a coisa amadureceu como se décadas, e não anos, houvessem passado.
Nele, a idéia de arranjo e sonoridade (obra do produtor/arranjador/instrumentista Caçapa) é inseparável do resultado final: uma combinação 100% inédita dos timbres de três guitarras elétricas (de 6, 7 e 12 cordas), em camas quase nunca harmônicas, mas sim complexamente polifônicas. Tecidos sonoros que devem tributo tanto aos estudos eruditos europeus de contraponto e fuga quanto a escuta atenta dos mestres da música africana, igualmente polifônica e não-harmônica.
E essa meticulosa rede de vozes instrumentais é alicerçada à terra não por acaso por um místico (e mítico) trio de ilús: tambores de pela utilizados nos terreiros de Xangô (como é conhecido o candomblé em Pernambuco). E a moldura do disco é essa. Pouco mais, pra dar molho: um pandeiro aqui, caxixis ali, talking drums, güiro, ganzá, eventuais coros.
Só que nada disso seria mais do que curioso ineditismo se, sobre essa tessitura, não flutuasse como ave rara a voz de Alessandra. Uma voz por vezes doce e jovial, por vezes crestada numa alegria ancestral que ecoa essa gente simples dos interiores de Norte e Nordeste, gente que canta porque não sabe não cantar. Essa gente humilde e feliz, feliz de uma felicidade muitas vezes incompreensível para urbanos e/ou sulistas.
Mas do que fala essa voz? Sobre o que escreve essa compositora única, que abre as asas sobre o chão de terra e paira sobre o mundo, sobre sentimentos universais, sobre dramas de qualquer cidadão do planeta? Fala de (ser) par, de dualidade, de chegadas e de partidas. Fala de Ogum e de Iemanjá. De amor e violência, fogo e mar, tradição e contemporaneidade. África e América, elétrico e acústico. Tensão e festa. Fala de gente.E é essa, acima de tudo a força desses Dois Cordões. É um disco de gente. Gente falando de gente".


Experimente